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  • jornaltransversal

Editorial

Atualizado: 20 de jan. de 2022

Desde que o Bolsonaro foi eleito, praticamente tudo tem vindo a piorar no Brasil. Muita gente não quer lá estar. O regime de Bolsonaro criou um clima de instabilidade política e económica. A fome e a pobreza aumentaram. A Amazónia tem vindo a ser destruída. A covid-19 chegou e o Presidente transformou o país num circo. Gozou "forte e feio" com a situação e o resultado está à vista, são mais de 600 mil mortos.


Por tudo isto, a chegada de brasileiros a Portugal aumentou pelo quarto ano consecutivo. Segurança e proximidade da língua são as razões mais apontadas pelos imigrantes. Quanto à segurança, não há dúvida. Segundo dados da OMS de 2021, o Brasil tem o nono maior índice de homicídios do mundo e as taxas brasileiras são cinco vezes a média mundial. Portugal faz parte da lista de 50 países com baixa criminalidade e alta resistência ao crime organizado.


Contudo, ainda existe muito preconceito e discriminação em Portugal e, às vezes, o problema começa mesmo na língua. Português e Brasileiro continuam a ser considerados idiomas distintos, quando, na verdade, são apenas variantes do Português. É a velha história do "diz-se Brasileiro ou Português do Brasil?". De facto, não importa. O idioma é o mesmo, só que com sotaque diferente e conceitos diferentes. Afinal de contas, a língua é algo mutável, que pode e deve evoluir. O Transversal pretende combater esta situação, trazendo informação de qualidade, com uma escrita livre a qualquer variante, para portugueses e brasileiros, estejam eles onde estiverem.





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